Tema: Biomas Brasileiros
Subtema: Pampas
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O Bioma (de bios: clima; e onda: massa ou grupo) é um grande conjunto de ecossistemas interligados. Ecossistema, por sua vez, é um sistema ecológico onde existem vida e interação entre os seres vivos em um determinado espaço, podendo variar de tamanho, desde uma poça d’água até uma grande floresta.
Estudar as características dos biomas é importante no sentido de compreender a sua importância para a manutenção da vida na Terra, pois eles oferecem condições para a manutenção da vida, além de interferirem na dinâmica climática tanto a nível local quanto a nível global.
De maneira geral, podemos dizer que os Biomas são grandes espaços geográficos que compartilham das mesmas características físicas, biológicas e climáticas, existindo um grande número de espécies de plantas e animais.
O Bioma Pampa é um dos mais belos tipos de paisagens naturais e está localizado na América do Sul e, no Brasil, em partes do estado do Rio Grande do Sul. É também conhecido como Campos Sulinos ou Campanha Gaúcha, em razão de se encontrar apenas na porção sul do nosso país e também do continente.
A característica principal do Bioma Pampa é a sua vegetação, que apresenta uma composição herbácea, ou seja, formada basicamente por gramíneas e espécies vegetais de pequeno porte, não ultrapassando os 50 cm de altura. Esse tipo de paisagem apresenta dois tipos bem definidos: os chamados campos limpos e os campos sujos.
Os campos limpos ocorrem quando a vegetação não apresenta arbustos, ganhando uma paisagem mais homogênea, isto é, mais regular, sem diferenças muito grandes entre uma parte e a outra.
Já os campos sujos ocorrem quando há uma maior presença desses arbustos, que se “misturam” à paisagem.
A área do Pampa no Brasil é de, aproximadamente, 180.000 km², o que corresponde a 63% da área total do Rio Grande do Sul e a 2% do território brasileiro, constituindo-se como um importante domínio natural brasileiro, embora boa parte de sua área original tenha sido devastada. É bom lembrar que o pampa também se estende por partes de vários outros países da América do Sul, como o Chile, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai.
O clima do Pampa é bem ameno, com temperaturas médias anuais que não costumam ultrapassar os 20ºC. As estações do ano são muito bem definidas e as chuvas bem distribuídas ao longo da sucessão dos meses.
A fauna e a flora do pampa são bastante diversificadas, em face do caráter antigo dessa formação florestal. Há uma grande quantidade de espécies, algumas delas ainda não catalogadas. Dados do Ministério do Meio Ambiente estimam que existam mais de 3.000 tipos de plantas, 500 tipos de aves e 100 espécies de mamíferos. Dentre as espécies mais comuns, podemos citar o quero-quero, o perdigão, a vicunha, a ema e muitos outros. Embora os solos do Pampa não sejam muito férteis, há uma prática agrícola monocultora cada vez mais intensa. Apesar disso, a principal atividade econômica da região é a pecuária, facilitada pelo relevo plano levemente ondulado. Com isso, boa parte desse bioma foi devastada, restando apenas 30% da vegetação original, o que gerou profundos impactos, como o risco de extinção de algumas espécies, o aumento da erosão e a intensificação do processo de arenização dos solos.
Por esse motivo, é preciso conter as atividades de expansão agropecuária na região, ampliar as áreas de reserva e conservar ao máximo o que ainda resta desse importante bioma, pois os seus recursos e as suas belezas naturais podem esgotar-se um dia.
CURIOSIDADES DO PAMPA:
A palavra pampa veio do idioma quéchua – um idioma de origem indígena – e significa “terra plana”. Uma das principais características dos pampas é justamente a paisagem formada por planícies.
Os habitantes dos pampas são normalmente chamados de gaúchos. De acordo com a Wikipédia, a palavra gaúcho veio do espanhol e significa “valente, nobre, generoso”.
O pampa representa cerca de 63% do território do Rio Grande do Sul.
O pampa é um bioma formado por gramíneas, plantas rasteiras, arbustos e algumas árvores nas margens dos rios.
O clima na região é subtropical, sem expressivas mudanças de temperatura ao longo do ano. Durante o inverno, é comum que os campos fiquem coberto pela geada.Das mais de 3 mil espécies de plantas do pampa brasileiro, cerca de 400 são gramíneas.
Também conhecido como Campos Sulinos e Campos do Sul, o pampa foi o território onde se desenrolaram boa parte das batalhas da Guerra do Paraguai.
Nos planaltos gaúchos e catarinenses, os campos são chamados de Pampas-de-Cima-da-Serra.
Fauna:
Entre os animais encontrados nesse bioma, existem veados, tamanduás, jaguatiricas, onças-pintadas, tatus, macucos, arapongas, emas e outros. Detalhe: 39% dos animais são endêmicos. Mais conhecido como gato-dos-pampas, o gato-palheiro é bastante comum nesse tipo de bioma. É encontrado em países como Paraguai, Peru, Uruguai, Argentina e Brasil. É considerado um símbolo dos pampas.
Introduzido no continente americano há mais de um século, o javali europeu se tornou uma verdadeira praga no Rio Grande do Sul e Uruguai. Onívoros, eles devoram os ovos das emas e comem animais pequenos, provocando desequilíbrio ecológico. Os danos provocados por esses animais são tamanhos que a caça é totalmente liberada.
Cerca de 50% da região dos pampas é ocupada por áreas rurais, sobretudo por fazendas de criação de gado.
Flora:
Flora: aproximadamente 3000 espécies de plantas.
ex: cedro, grama-tapete, canafístula, unha-de-gato, caroba.
Frutos:
Uva, maçã, ameixa, pêssego, kiwi e caqui.
10 pratos típicos da culinária gaúcha:
Uma das coisas que é muito valorizada aqui no Rio Grande do Sul é a culinária gaúcha. Saborosa e rica em variedades, não deixa nada a desejar para nenhuma outra no mundo. A gastronomia é uma mistura do tempero brasileiro, italiano e alemão, mas tendo como marca registrada o pampa.
Pratos feitos com carnes são a preferência do povo gaúcho. Entre eles o tradicional churrasco, que é a referência da culinária do Sul do país. Confira um top list com dez pratos típicos do Rio Grande do Sul.
Churrasco:
A origem do prato é desconhecida, porém, muitos atribuem aos países dos pampas do Sul da América Latina: Argentina, Uruguai e Brasil (mais especificamente, no próprio Rio Grande do Sul). Foi nestes locais que os chamados gaúchos tornaram o prato conhecido e típico.
Arroz de Carreteiro:
Popularmente conhecido como “Carreteiro”, é um dos mais populares pratos do Rio Grande do Sul. O prato surgiu quando os carreteiros (transportadores de cargas) que atravessavam o sul do Brasil em carretas puxadas por bois coziam, em panela de ferro, uma mistura de charque picada com arroz. A forma de preparar continua basicamente a mesma até hoje.
Tainha na Taquara:
A região litorânea do Estado também tem pratos que ilustram o cardápio de comidas típicas. A tainha na taquara é mais popular no litoral sul e na região do lago Guaíba e suas ilhas, como a ilha da Pintada. O prato constitui-se de uma tainha – ou anchova – assada sobre a lenha em brasa presa a um espeto feito de bambu-taquara. Também é o prato típico mais vendido durante a Festa do Mar, realizada de dois em dois anos na cidade de Rio Grande.
Matambre recheado:
Mais um prato feito a base de carne é o matambre recheado. Típico do Rio Grande do Sul e de países vizinhos, como Uruguai, Argentina e Paraguai. O matambre recheado é feito com a carne de mesmo nome, com o recheio de salsa picada, fatias de cenoura, pimenta e pimentão moído, ovos cozidos duros e condimentado com um pouco de azeite e sal.
Espinhaço de ovelha com aipim:
Dessa vez a carne é a de ovelha. O espinhaço é uma parte da ovelha que vai do pescoço ao lombo e, normalmente, é dividido em pedaços (nacos, ripas) para ser consumido. Esse corte é conhecido por ser extremamente macio.
Paçoca de pinhão com carne assada:
A Paçoca de Pinhão é um dos pratos típicos gaudérios que fogem um pouco da culinária convencional, mas sem perder a praticidade do preparo. A receita era feita pelos índios do sul que caminhavam longas distâncias e precisavam de energia.
Ambrosia:
A Ambrosia é uma sobremesa tradicional portuguesa. É também o mais antigo doce de Minas Gerais e igualmente muito popular no Rio Grande do Sul. O doce também é conhecido com Manjar dos Deuses e é basicamente feito com leite, ovos e açúcar.
Sagu com creme:
Impossível falar de doces típicos do Rio Grande do Sul, sem falar no sagu com creme. A sobremesa mais comum na mesa dos gaúchos, principalmente, nos domingos após churrasco.
Papo-de-anjo:
O Papo-de-Anjo é um doce típico português, assim como a maioria dos doces a base de ovos, especificamente da gema. Também é uma sobremesa muito tradicional na culinária gaúcha.
Cuca:
A cuca é um pão doce, típico da culinária alemã. Com a forte colonização deste povo europeu, o prato acabou se popularizando e hoje é muito comum você tomar um café, acompanhado de uma boa cuca.
Trajes típicos masculinos:
A bombacha é uma peça de roupa, calças típicas abotoadas no tornozelo, usada pelos gaúchos. O nome foi adotado do termo espanhol “bombacho”, que significa “calças largas”.
Pode ser feita de brim, linho, tergal, algodão ou tecidos mesclados; de padrão liso, listrado ou xadrez discreto. As cores podem ser claras ou escuras, fugindo-se de cores agressivas, chocantes e contrastantes.
No Rio Grande do Sul, a bombacha, juntamente com toda a indumentária característica do gaúcho, é considerada traje oficial desde 1989, quando foi aprovada a Lei Estadual da Pilcha pela Assembléia Legislativa.
De acordo com a Lei, a pilcha gaúcha — o conjunto de vestes tradicionais tanto masculinos quanto feminino — pode substituir trajes sociais — ex. terno e gravata para os homens e vestidos de tecidos mais nobres para as mulheres — em qualquer ocasião formal que ocorra no Rio Grande do Sul, inclusive reuniões das Assembléias Legislativas estaduais e municipais, desde que se observem as recomendações ditadas pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).
Guaiaca é um termo de origem aimará (wayaqa), e é um artigo típico da vestimenta do gaúcho. É uma espécie de bolsa feita de couro, geralmente couro cru, e serve para guardar pequenos objetos, como moedas, palhas e fumo e mais tarde cédulas de dinheiro, relógio e até pistola.
Pilcha é a indumentária gaúcha tradicional, utilizada por homens e mulheres de todas as idades. O CTG disciplina o seu uso e no estado do Rio Grande do Sul é, por lei, traje de honra e de uso preferencial inclusive em atos oficiais públicos. É a expressão da tradição, da cultura e da identidade própria do gaúcho, motivo de grande alegria e celebração em memória do pago.
O Poncho (do quechua: punchu) é uma vestimenta tradicional da América do Sul. O gaúcho do meio rural usa-o para proteção do frio e do vento, por sobre a vestimenta usual, sendo feito em teares com lã de ovelha. Nas cidades ainda se pode vê-lo em dias frios como, sobretudo. Ainda serve como cobertor improvisado. Na América andina é feito de lã de lhama, alpaca ou vicunha. Comercialmente, por vezes são feitos com fibras sintéticas. Consiste basicamente em um tecido de aproximadamente 3,5 x 2,5 metros com uma abertura no centro, para ser passada pela cabeça e apoiado nos ombros. É imprescindível que seja quente, ou tenha pouca permeabilidade à água, conforme o uso a que se destina.
No Exército Brasileiro, o poncho é confeccionado de material sintético, para abrigar o militar da chuva. Os ciclistas hoje em dia usam um poncho de material impermeável. Com o mesmo formato, mas de tecido mais leve, muitas vezes de seda, com finalidade de menor abrigo e maior estilo, há o pala, preferido nas festividades.
Trajes típicos femininos:
O vestido de prenda é um traje típico brasileiro, mais especificamente, a indumentária gaúcha feminina. Pode ser um vestido inteiro para todas as prendas, ou saia e blusa, com ou sem casaquinho, para as prendas adultas e senhoras.
A saia pode ser godê, meio-godê, em panos, em babados ou Eva sê; pode apresentar cortes na cintura, cadeirão ou corte-princesa, dependendo da idade e estrutura física da prenda, e com o comprimento da saia alcançando o peito do pé. Os tecidos para a execução dos vestidos variam de acordo com as estações climáticas, podendo ser lisos ou com estampas florais miúdas, xadrezinho, com riscas discretas, de bolinhas etc. Não são permitidos tecidos transparentes sem forro e nem brilhantes, como lamê ou lurex. Não é aconselhável o uso do preto, que remete ao luto, e a cor branca é reservada para o uso das noivas e debutantes. Não devem ser usadas também combinações com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul. O vestido da prenda geralmente não é decotado; porém, é admitido um leve decote, com ou sem gola, sem expor os ombros e o seio. Pode apresentar enfeites com renda, aplicações, bordados, fitas, gregas, babadinhos, plissês, botõezinhos forrados, nervuras ou favos. As mangas podem ser compridas, três-quartos ou até o cotovelo; podem ser lisas ou levemente franzidas (mas nunca não bufantes), com ou sem aplicação, mas sem muito exagero.
OS DIFERENTES RITMOS E ESTILOS DAS DANÇAS GAÚCHAS:
RANCHEIRA :
Criada a partir do ritmo Mazurca, que se difundiu pelo Brasil quando do surgimento do rádio, a Rancheira tem sua característica própria diferenciando-se por ter sua acentuação forte no 1° tempo da Música e não no 2° tempo como é o caso da Mazurca. A Rancheira é dançada de forma enlaçada, mas no Sul do Brasil encontramos uma variação onde os dançarinos formam duas fileiras, de um lado os peões com a frente do corpo voltada para a extremidade do salão e do outro as prendas, de costas para as extremidades do salão e de frente para o seu par, formando uma espécie de túnel, podendo ser de mãos dadas ou não. O último par a direita dos peões passa por dentro do túnel se posicionando na outra extremidade, todos os pares executam este movimento (figuras) de forma que este trenzinho ande pela sala.
MARCHA (marchinha):
A marcha que marcou época em nosso País foi a Marcha “O Abre Alas” composta por Chiquinha Gonzaga para o Rancho Carnavalesco Rosa de Ouro em 1899, inspirada pelo ritmo marchado utilizado pelos negros quando desfilavam se requebrando pelas ruas. Um dos ritmos colaboradores para as danças de pares enlaçados foi o One Step, criado nos Estados Unidos no final do século XIX e ínicio do século XX, que logo a seguir veio influenciar as danças de salão brasileiras. No sul do Brasil a Marcha tem maior aceitação nos lugares onde predomina a colonização alemã.
CHAMAMÉ:
A dança originou-se na tribo indígena “Kaiguá”, entre Brasil e Corrientes, pelos índios era conhecida como “Polkakirei”, uma polca movida em ritmo ágil e contagiante, a palavra chamamé teria origem na frase “Che amoa memé” que significa “te protejo”. Da forma que foi introduzida no Sul do Brasil já se perdera parte de sua originalidade. Tomou novas formas, outros instrumentos foram sendo introduzidos e este ritmo se tornou um dos mais empolgantes do nosso Fandango Gaúcho.
MILONGA:
Segundo Câmara Cascudo, na língua Bunda, da República de Camarões, Melunga no plural torna-se Milonga, palavra que, por volta de 1829, em Pernambuco, significa enrolação, conversalhada, enredo.Popular no subúrbio de Montevideo e de Buenos Aires ao final do século XIX é canto e dança do tipo da habaneira e do Tango Andaluz.
No Rio Grande do Sul, a Milonga foi introduzida ao som da viola que acompanhava os pajadores, logo em seguida outros instrumentos musicais foram sendo adaptados a este ritmo. Acredito que a Milonga seja o ritmo mais romântico dos fandangos gaúchos, acho que os compositores escolheram a Milonga para declarar seus amores, seus romances.
CHOTE:
O chote pode ter tido sua origem na Hungria, mas existem muitas divergências a este respeito. De acordo com Câmara Cascudo, o chote teve sua aparição no Brasil graças ao professor de danças Julles Transsaint, que em 28 de junho de 1851 lançou o chote com sucesso no Rio de Janeiro. Além do Sul do Brasil o Chote também é muito executado no nordeste brasileiro nos famosos bailes chamados de Forró.
VANEIRA :
Sem sombra de duvida, a vanera é o ritmo mais apreciado e mais executado nos bailes gaúchos. Ritmo afro-cubano a Habaneira influenciou vários ritmos dos paises hispano-americanos sendo difundida na Espanha.
Conhecida também como Havaneira, acredita-se que seu nome tenha sido uma homenagem a capital de Cuba, Havana ou também como é conhecida La Habana. Chegou ao Brasil por volta de 1866 e influenciou não só ritmos do Sul como também o samba canção dos cariocas.
No Sul, a Vaneira ou vaneira ganhou outros nomes, de acordo com o andamento da música. Vaneirinha para ritmo lento, vaneira para ritmo moderado e vaneirão para ritmo rápido.
VALSA:
Ritmo que não pode faltar nas festas mais tradicionais da nossa sociedade: casamentos, aniversários, nos bailes de sarau. A valsa a muito tempo vem sendo a rainha das danças de salão, homenageada pelos maiores compositores da história como por exemplo Mozart, Bethoven, Strauss, entre outros. Sua origem mais recente é das danças rústicas Alpinas da Áustria.
Ao Brasil este ritmo chegou por volta de 1816 quando era muito dançada no Primeiro e Segundo Império e esta acabou caindo nas graças do povo. Para o Sul,
a Valsa foi trazida pelos imigrantes alemães e assim como outros ritmos ganhou características regionais tanto na música quanto na dança.
BUGIO:
Quando falamos em Bugio, lembramos do primata das matas do sul do Brasil, macaco de pelos avermelhados que em muitas de suas atitudes imita ou se parece com o ser humano. Segundo Paixão Cortes e Barbosa Lessa, em pesquisa realizada por volta de 1940 encontram na região das Missões, Planalto e Serra Gaúcha o Bugio sendo dançado em todas as classes sociais.
Inicialmente o Bugio era tocado em gaita ponto, ou popularmente como é chamada de gaita de voz trocada que ao abrir e fechar fole tirava-se sons que pareciam ser o do ronco do Bugio, e é assim que surge o ritmo essencialmente gaúcho que tem como sua principal característica o jogo de fole.
IMAGENS DO PAMPA:
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